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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Adequação às novas normas por ocasião da REFORMA ORTOGRÁFICA
Adequação às novas normas por ocasião da REFORMA ORTOGRÁFICA
O Acordo Ortográfico, que entrou em vigor no dia 1º. de janeiro de 2009, muda apenas 0,5% do vocabulário brasileiro e 1,5 a 2% das palavras do vocabulário lusitano, que é seguido por países africanos de língua portuguesa (Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau), além de Timor Leste. Atualmente 240 milhões de pessoas falam português no mundo.
O Acordo foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 e no Brasil, foi aprovado pelo Decreto Legislativo no. 54, de 18 de abril de 1995. Esse acordo é meramente ortográfico, portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
MUDANÇAS NO ALFABETO
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto passa a ser:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
a) Na escrita de símbolos de unidade de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) Na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Apenas em janeiro de 2013 a nova grafia passa a ser considerada correta.
O TREMA
Não se usa mais o trema, sinal colocado sobre a letra “u” para indicar que ela deva ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Continua: em palavras de línguas estrangeiras e derivados.
Não muda: Citroën e mülleriano
ACENTOS
CIRCUNFLEXO: Desaparece nas paroxítonas terminadas em “-eem” e “-oo”
DIFERENCIAL: Desaparece em quase todas as palavras, com exceção do infinitivo do verbo “pôr” e do pretérito perfeito de “poder” (pôde)
- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos “ter” e “vir”, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc).
- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
AGUDO nos DITONGOS ABERTOS “EI” E “OI”
Desaparece: nas paroxítonas
Continua: Nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos.
Atenção: Essa regra é valida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em “éis”, “éu”, “éus”, “ói” e “óis”.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
AGUDO no “I” e no “U” em HIATO
Desaparece: quando a sílaba tônica é precedida de ditongo
Atenção: Se a palavra for oxítona e o “i” ou o “u” estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, Piauí.
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