sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PROPOSTAS DE REDAÇÃO

PROVA DE REDAÇÃO
A obesidade diminui em 13 anos o tempo de vida e é causa de doenças como
diabetes, colesterol alto, hipertensão, além de piorar os casos de asma. O problema é
gravíssimo e com isso todos concordam. As divergências estão na hora de agir. A
endocrinologista Valéria Guimarães diz que os estudos com drogas orais para tratar a
obesidade em crianças e adolescentes ainda são superficiais.
São necessárias mais pesquisas com maior número de participantes e por mais
tempo. Em casos bem selecionados, quando a obesidade é complicada e já está
prejudicando muito a saúde das crianças e dos adolescentes, pode-se pensar nos
remédios. E cirurgia nessa idade também não é recomendada.
Para Walmir Coutinho, as soluções mais radicais só são válidas se incentivarem a
mudança de hábitos e forem feitas num grupo específico.
Muitos jovens obesos têm baixa de auto-estima, não ligam para a estética. Por
isso, desistem de emagrecer. Mas com a saúde todos eles se importam e esta pode ser
uma boa maneira de convencê-los a se tratar.
Como, perguntam-se os pais, se os adolescentes querem tudo para ontem e a
perda de peso, geralmente, é lenta e gradual?
Mas por outro lado é um paciente em transformação, que pode aceitar com mais
facilidade uma nova rotina. Com atividade física, um menu mais restrito, porém saboroso
e variado, e atendimento psicológico, é possível dar conta do problema.
(OBESIDADE mata 20 vezes mais do que a Aids.
Rio de Janeiro, 24 out. 2004. Revista O Globo, p. 24.)
O Globo,


Texto B
Guloseimas na escola

É lamentável ler sobre a decisão da justiça de liberar refrigerantes e guloseimas
nas cantinas das escolas particulares cariocas. Os danos causados pela má alimentação
na infância são bem conhecidos, e sua repercussão, em grande parte, apenas será
notada na idade adulta, embora a obesidade e o diabetes nas crianças sejam um fato. A
ausência das guloseimas e refrigerantes nas escolas leva a criança a valorizar mais o
lanche levado de casa, pois, em fase de crescimento, não tolera o jejum por muito tempo.
Espero que as autoridades médicas e de proteção à infância e adolescência tomem
posição, pois o cuidado com os pequenos não é só dever dos pais, mas de todos que
detêm o conhecimento dos malefícios que os rondam. Felizmente tal medida não atinge
as escolas municipais.
(MAIAL, Lílian. Guloseimas na escola. Globo Online, Rio de Janeiro, 12 out. 2004.
Disponível em: <http//oglobo.globo.com.Br/online/>. Acesso em: 9 nov. 2004.)

Com base na leitura dos textos, redija uma dissertação argumentativa sobre o tema:

A doença da obesidade na criança e no jovem: como enfrentar o problema?

Antes de iniciar sua redação, leia atentamente as duas propostas e escolha uma delas.



Proposta 2
Para quem pensa que o jovem não está nem aí para a política, recente pesquisa
encomendada pela ONG Ação Educativa vem afirmar o contrário. Mais da metade dos
jovens pesquisados, 54%, quer participar dos mecanismos e instâncias capazes de
influenciar as políticas públicas.
A pesquisa foi realizada pelo Ibope para o Observatório da Educação e da Juventude,
programa da ONG Ação Educativa, que busca ampliar o controle social das políticas
públicas, com ênfase nas políticas de educação e juventude. Foram ouvidas 2000
pessoas por todo o país, sendo 467 jovens entre 16 e 24 anos. (...)
Um dado que chamou a atenção dos analistas foi o fato de que os jovens entre 16 e 24
anos são os que mais acreditam não exercer poder. 35% deles sentem que não exercem
poder por meio de representantes eleitos ou diretamente. Nas faixas etárias seguintes,
essa taxa cai para 31%, 29% e 26%. Entre os jovens que sentem exercer o poder, apenas
26% entendem que o fazem pela participação direta, enquanto que 68% acham que
exercem o poder apenas por meio do direito de eleger representantes. Questionados
sobre a principal prática capaz de influenciar as políticas públicas, os jovens apontaram
em primeiro lugar os Conselhos de Educação (40%), seguidos pelas mobilizações de
massa (11%) e a participação em movimentos sociais (11%) e pelo orçamento
participativo (10%). Por último foram citadas as audiências públicas (7%) e o
encaminhamento de ações ao Ministério Público (5%). Entre os motivos que levariam o
jovem a participar, 65% afirmam que o fariam para melhorar a situação da comunidade e
20%, para melhorar a própria situação ou a da família. Entre os que não participariam,
38% alegam falta de informação, seguida pela falta de tempo (24%) e por não gostar
(22%)
(JOVENS são os mais interessados... In: INSTITUTO DA CIDADANIA.
15 dez. 2003. Disponível em:<http://www.projetojuventude.org.br/html/noticia–15 dez. htm/>.
Acesso em: 9 nov. de 2004. Adaptação.)

Com base na leitura do  texto acima, redija uma dissertação argumentativa
sobre o tema:
sociedade mais justa?
O projeto de vida do jovem cidadão: como participar para a construção de uma
Projeto Juventude. São Paulo,


Jovens são os mais interessados em participar, afirma pesquisa


Para redigir seu texto, leia as instruções a seguir:

1. Escolha somente um dos temas propostos.
2. Utilize todos os seus conhecimentos sobre o tema para fundamentar sua
proposta.
3. Escreva um texto dissertativo-argumentativo.
4. Não faça desenhos nem redija narrativas e nem poemas.
5. Escreva numa linguagem adequada ao tipo de texto proposto.
6. Escreva no mínimo 20 linhas, considerando-se letra de tamanho regular.
7. Faça o rascunho na folha a ele destinado.
8. Desenvolva sua redação a tinta, na folha a ela destinada.
9. Dê um título a seu texto.


Texto A

OBESIDADE MATA 20 VEZES MAIS DO QUE A AIDS

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